C: Thoda Pyaar Thoda Magic é um dos filmes do diretor Kunal Kohli interpretado pelo casal Saif Ali Khan e Rani Mukerji. Conta uma história cheia de elementos tristes e bonitinhos: Ranbeer Talwar (Saif Ali Khan) é um homem rico, sério e amargo que um dia se envolve num trágico acidente de carro e nele acaba matando um casal. O que ele não sabia é que este casal tinha quatro filhos e que seria sentenciado pelo juiz a adotá-los, tendo de levar todos para viverem em sua casa. Não é interessante ficarmos pensando no absurdo de uma sentença dessas, senão o filme perde a graça. As crianças sentem ódio de Ranbeer pela morte de seus pais e lideradas por Vashisht (Akshat Chopra), o irmão mais velho, vão para sua nova casa decididas a transformar a vida de Ranbeer em um inferno. Na mira das criancinhas vingativas entra até Malaika (Ameesha Patel), a namorada patricinha de Ranbeer que tenta fazer de tudo para agradar, mas não consegue deixar de ser chata. Vendo tanta infelicidade, Deus (Rishi Kapoor) reúne seu Conselho de anjos no céu para decidir como ajudar aquela família. Decidem enviar a bagunceira Geeta (Rani Mukerji), um anjo da pesada que vai aprontar altas confusões. Sentiram o clima Sessão da Tarde?
I: Pois é, e é nesse clima de Sessão da Tarde que o filme prossegue. Tudo em ambiente ameno, com bastantes efeitos especiais da parte de Geeta e travessuras das crianças. Vale ressaltar que o Saif neste filme era um homem um tanto amargurado, viciado em trabalho e a última coisa que queria na vida era ter essas quatro crianças em sua cola. E o pior: as crianças de fato faziam tudo para se vingar dele, pois Vashisht (o inconformado irmão mais velho) o tomava como assassino de seus pais e influenciava seus outros irmãos a pensarem assim. Com o passar do filme, o pobre Ranbeer vai tentando conquistar as crianças, de formas diferentes. Se você estiver num momento em que não quer pensar, somente se divertir com um clima gostoso e leve, assista a esse filme. Se você gosta de um Saif Ali Khan um tanto macho e irritável à la Parineeta, assista também, não irá se arrepender.
C: Bulbula. Ah, Bulbula. Foi um dos clipes que mais me deu vergonha alheia nos últimos tempos. É por meio dele que somos apresentados ao anjo Geeta, surge bem no início do filme. Muitos podem achar fofo ou ao menos engraçadinho, mas ao meus olhos e aos da Isa, o diretor estava de fanfarronice e queria brincar com efeitos na hora de fazê-lo. Vemos Rani Mukerji remando na lua, Rani Mukerji envolta em bolhas de sabão que contém o seu rosto, Rani Mukerji em uma carruagem puxada por anjos, Rani Mukerji voando em notas musicais. O clima é muito Fantástico nos anos 80, ficou estranho.
I: Outro detalhe que achei inútil foi o das ilustrações no meio de uma cena. Quando o anjo querido explicava às crianças como serem boas e se comportarem, apareciam ilustrações em forma de desenho, com o que ela dizia. Foi nessa cena que eu percebi que o filme era infantil. Apesar de que no clipe da música Lazy Lamhe a coisa pega fogo. Agarrões, mão aqui, mão ali, expressões sexy. Ui, ui. Eu não deixaria meu filho de três anos olhar para essa cena. Ok, talvez deixasse.
C: Agora, as crianças. São dois meninos e duas meninas:Vashisht (Akshat Chopra), Iqbal (Rachit Sidana), Aditi (Shriya Sharma) e Avantika (Ayushi Berman). Todas elas tem seus próprios medos e inseguranças, chamando a atenção o caso de Iqbal: ele foi adotado pelos pais e tem vergonha de ser sikh, diferente dos irmãos. Geeta presta atenção a esses detalhes das crianças e todo o seu esforço é para que Ranbeer também os veja, pois só assim as crianças sentirão que alguém se importa com elas. Quem mais dificulta a aproximação entre as crianças e seu guardião é Vashisht, que não consegue aceitar o assassino de seus pais. Os menores ficam muito confusos entre saber que devem odiar Ranbeer e a sensação de que afinal, ele não é tão ruim assim.
I: Mas, apesar de tudo, adoramos o temperamento forte de Vashisht, que bate e muito com o de Ranbeer, dando umas cenas bem engraçadinhas ao filme.
C: Thoda Pyaar Thoda Magic (um pouquinho de amor, um pouquinho de mágica) é um filme que agrada a quem espera entretenimento simples e não uma daquelas histórias que arrebatam e nos fazem chorar por horas seguidas. Apesar dos momentos Lazy Lamhe, é um bom filme para mostrar às crianças. Fala de perdão, do amor construído com o tempo, do mal que faz guardar mágoas por muito tempo. É uma pena que não tenha feito sucesso, particularmento não entendo como alguém pode resistir à Rani Mukerji com aqueles cabelos lindos (!), olhos sorridentes e aquela mistura de Mary Poppins com Maria Von Trapp que são as roupas dela. Gostamos e recomendamos!
I: Gostamos e recomendamos, mas lembre-se: assista-o se precisar de um momento leve e descontraído, pois não encontrará grandes reflexões no filme. Só uma Rani Mukherji excepcionalmente fofa e um Saif macho e gato.
Olha só, acho absolutamente incrível o jeito que vocês escrevem em dupla, parecem que estão conversando com a gente, são leves e instigadoras. Nem vi esse filme, mas farei o possível pra não deixar passar muito. É possível que eu faça isso mais por vocês do que por qualquer outra coisa. Acho que nem a Rani me convenceria.
ResponderExcluirThanks, girls!
Idem! O vosso post é muito melhor do que o filme, não duvido.
ResponderExcluirEu tenho de estar muito in the mood for Von Trapp para ver um filme desses ^_^
Ainda bem que vocês perceberam qual é a do filme, tenho medo de alguém se iludir. É tão lindinho!
ResponderExcluirComo sempre, divirto-me muito ao ler os vossos textos. Quanto ao filme, como não sou muito fã do saif acho que passo. Não é o meu género de filme, mas nunca se deve dizer nunca!!!
ResponderExcluirVerdade, Maryssol, eu me surpreendi gostando do filme e do Saif. E também não sou muito fã dele, não. Acho que é o efeito das criancinhas felizes (quer dizer, no caso, 'infelizes') e de uma Rani angelical. :D
ResponderExcluirNão sei se sou fã do Séf ou apegada a ele, mas sei que ele me faz feliz.
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